segunda-feira, 9 de abril de 2012

O Blog do Mercado Jovem já nasceu!

Há cerca de um ano atrás, tínhamos dado início a um novo projeto cujo o compromisso com a sociedade era o de criar novas chamadas de atenção para todo o tipo ideias que pudessem surgir e trabalhar sobre as mesmas. Vivemos cada vez mais sob a insígnia da sociedade de consumo, onde quase tudo é descartável e passa pelas nossas vidas quase à velocidade da luz. O fenómeno que se projeta então, será o do aumento substancial de desperdício de quase todas aquelas coisas (objetos) que deixaram de fazer sentido nas nossas casas e a tendência geral é a de deitar fora e adquirir outra coisa que no futuro irá sofrer o mesmo dilema, porque nos fartamos depressa das coisas e provavelmente muito por culpa da publicidade que nos entra em casa todos os dias (seja pelos media, correio ou ainda pelas novas tecnologias da informação).
Somos seres vulneráveis, quando nos deixamos levar pela primeira impressão que não nos deixa pensar ou não nos permite ver para além dos nossos próprios olhos. Somos cada vez mais estimulados para ter quase tudo a uma velocidade inimaginável há duas décadas atrás e com o mínimo esforço possível. Isto assim acaba por se tornar um ciclo vicioso e nem nos apercebemos disso.
É aqui que paramos e sugerimos a seguinte reflexão: no que diz respeito à quantidade de coisas que possuímos, quais aquelas que realmente deixaram de fazer sentido nas nossas vidas? Será que algum objeto pode ser renovado? Vulgo reciclado? Ou melhor, ter uma nova oportunidade de assumir uma nova função? Podemos nós repensar essa nova função? Trabalhar sobre ela? ou... é melhor deitar fora isto e comprar outra coisa? 
Pois bem! Quando pensamos em fazer esse pequeno esforço para pensar, estamos de certo a investir o tempo que se calhar levaríamos a ir à rua deitar fora seja lá o que fôr para afinal descobrirmos que ainda podíamos fazer qualquer coisa por ela.
É aqui que entra a nossa missão, o Mercado Jovem, algo que na nossa comunidade fará todo o sentido, porque o aumento de desperdício torna-se num problema acentuado e no que diz respeito à conservação e preservação do meio ambiente torna-se algo alarmante. É bom quando surgem campanhas de limpeza de espaços verdes ou urbanos de modo a sensibilizar a população, mas se podermos ajudar a minimizar esse passo ou até mesmo evitar lá chegar? Logo se eu reciclar algo em casa, vou ter um lucro sem gastar um tostão a não ser o nosso esforço físico e tempo.
Queremos nesta fase chamar a atenção das pessoas e pô-las a refletir sobre pequenos gestos que podem fazer muito pelas sociedades. Veremos mais adiante quais o objetivos deste novo espaço surgido no seio da comunidade da Quinta do Conde.